Errar é humano, mas um erro nao justifica outro.



Diz um ditado que “errar é humano, mas permanecer no erro é burrice”.


Outro provérbio anuncia que “um erro não justifica outro”.


Com efeito, errar é humano, porquanto o erro se apresenta como uma falsa percepção da realidade.


Erra a pessoa que pratica um ato, um movimento, uma ação acreditando fielmente que aquilo seja a coisa correta a ser feita.


Nas eleições do ano de 2018, 55,13% do eleitorado brasileiro, ou seja, mais de 57 milhões de cidadãos, escolhemos votar em um candidato porque ele mostrou que podia adotar um rumo diferente para a política do país, até então mergulhada no caos da corrupção.


O resultado não foi o esperado, mesmo o tema da corrupção não ocupando mais os espaços jornalísticos como se via no governo anterior.


O presidente e seu governo não corresponderam aos anseios desse eleitorado e de quem apenas torceu para que o país entrasse no eixo em todos os aspectos.


Os brasileiros entraram de mãos dadas com Coronavírus num mar de elevação da pobreza, do desemprego, do preço das coisas (comida, gasolina, gás de cozinha, etc…).


Enquanto isso não se viu política pública, não eleitoreira, capaz de reverter o quadro social penoso instalado.


Agora, a dez meses das eleições presidenciais de 2022, tenta-se polarizar o debate eleitoral em torno de dois candidatos, como se essa fosse a única opção para dias melhores.


Em que pese um deles tenha conseguido aproveitar tudo de bom herdado pelo governo tucano e realizado políticas sociais que melhoraram significativamente a vida de muitos brasileiros, perdeu-se justamente naquilo que ele mais pregava combater, tendo, inclusive, sido preso por supostamente ter se corrompido.


Já, o outro não consegue entregar ao país nada do que prometeu e tampouco se livrar das amarras políticas nas quais se viu entrelaçado, mantendo-se à custa de um bloco parlamentar formado por deputados de diferentes partidos, que buscam apenas defender os seus interesses.


Não podemos acreditar que existem apenas duas opções para reverter o caos instalado em todos os substratos sociais e muito menos nos deixar levar pelo efeito torcida que invariavelmente se alastra em toda época de eleição.


Em outras palavras, não se trata de vestir as camisas partidárias como se elas representassem times de futebol. Não se trata de torcer para o time da camisa vermelha ou da camisa verde e amarela.


É preciso pensar diferente e analisar o que levou o Brasil a escolher o candidato que não deu certo.


Da mesma forma que “errar é humano, permanecer no erro é burrice”, é certo que “um erro não justifica outro”.


É engano acreditar que o Brasil vai ser melhor se o povo escolher apenas entre duas opções que lhe são impostas.


Nessa escuridão para onde a política brasileira foi empurrada, acende-se o que pode ser uma luz pela qual PODEMOS ter esperança de dias melhores.




Comentários

  1. Errar é humano. Culpar outra pessoa é política. Bacana o texto👏

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  2. Errar e humana. Errou, reconheça, e siga em frente para acertar. Bonito texto!

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